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AÇÃO CARTOGRÁFICA NA NOITE DOS MUSEUS A percepção dos caminhos que permeiam a arte e a arquitetura d

RESUMO:

O objetivo do artigo é relacionar a apropriação espacial na cidade contemporânea com a produção de lugar em suas arquiteturas. Entendemos que, eventos públicos como a Noite dos Museus, ações de apropriação espacial urbana, como o Projeto Cartografia da Hospitalidade e grandes exposições de arte contemporânea, como a Bienal do Mercosul são expressões culturais multidisciplinares, que adaptam e ressignificam espaços, produzindo lugares que, apesar de efêmeros, são manifestações da pluralidade dos desejos da urbanidade e agentes do por vir. Para exemplificar este entendimento, utilizamos como objeto de estudo as percepções e significações de lugares durante a Ação Cartográfica do grupo do Projeto de Pesquisa Cartografia da Hospitalidade, durante a Terceira Noite dos Museus, evento que ocorreu paralelamente a Bienal do Mercosul, no Centro Histórico de Porto Alegre, em 19 de maio de 2018.


PALAVRAS-CHAVES: Projeto de Arquitetura e Urbanismo; Arquitetura e desconstrução; Percepção de lugar, Cartografia da Hospitalidade; Urbanismo Contemporâneo


A PERCEPÇÃO DE LUGAR E A APROPRIAÇÃO DO ESPAÇO

Arquiteturas que acolhem a diferentes lugares vão além de espaços urbanos e edifícios concebidos para acolher determinados usos. São arquiteturas que, como bem colocou Derrida, possibilitam o próprio pensamento. Arquiteturas que, no caminho da sua concepção, ali se encontrava o desejo da invenção. (DERRIDA, 2006, p. 166). Arquiteturas acolhem lugares eleitos para a realização dos desejos humanos: sem pessoas, a arquitetura perde o sentido de existir. Dentro desta perspectiva cabe-nos ressaltar a definição de Lineu Castello, de seu “A percepção de Lugar: repensando o conceito de lugar em arquitetura-urbanismo”, de 2007. Para o autor, lugar nasce pela percepção das potencialidades objetivas e subjetivas dos ambientes, as quais as pessoas reconhecem por experiências existenciais do conviver:

"Ao fim e ao cabo, lugar é um conceito entendido em seu sentido de denotar uma qualificação que se atribui a um espaço através da percepção de suas potencialidades, objetivas e subjetivas (físicas e psicológicas) para a realização de experiências existenciais. (...) em termos gerais, pode-se dizer que lugar, na teoria arquitetônico-urbanística, é uma criação morfológica ambiental, imbuída de significado simbólico para seus usuários” (CASTELLO, 2007, p. 116)


Em sua introdução ao tema de lugar, Tim Cresswell define que, “no nível básico, é espaço investido de significado no contexto de poder. Esse processo de investir espaço com significado acontece ao redor do globo em todas as escalas, e tem ocorrido ao longo da história humana" (CRESSWELL, 2014, p. 35). Tuan, em seu “Espaço e lugar: a perspectiva da experiência” contrapõe ‘espaço’ como movimento/liberdade à ‘lugar’ como pausa/segurança. “Espaço’ é mais abstrato do que ‘lugar’ e o que começa como espaço indiferenciado transforma-se em lugar à medida que o conhecemos melhor e o dotamos de valor” (TUAN, 2013, p. 14).

Desde a perspectiva da Arquitetura-Urbanismo, lugar pode ser produzido: Arquitetos-urbanistas têm a pretensão de criar lugares, sejam públicos ou privados, em todas as escalas. Ao criar lugares, os projetistas buscam reproduzir características de lugares consagrados, num processo que Castello (2007) denomina “clonagem”. Mais ainda: os lugares criados buscam estimular a percepção das características clonadas através da comunicação de elementos e símbolos recorrentes e da produção de sensações/percepções análogas. Este processo de criação de lugares pode envolver empreendimentos complexos e grandes investimentos, de caráter permanente, ou se apresentar na ambição de produzir lugares específicos e impermanentes: são manifestações que produzem sensações ambientais proporcionadas por tempo determinado pela interação entre o ambiente construído e as pessoas. São os eventos públicos como shows e feiras; exposições de arte que se ocupam da cidade; ações de apropriações espaciais da cidade. “São lugares fornecedores de urbanidade, interação social e apropriação pública. São oportunidades de convivência e troca de experiência entre diferentes pessoas, que devem ser incentivadas e aproveitadas na cidade contemporânea para a criação de diferentes lugares. Segundo Castello:


”(...) o emprego da percepção estimulada nos projetos dos novos lugares - aqui denominados como “da clonagem” -, pode produzir lugares ricos em urbanidade para a sociedade urbana das cidades do início do século XXI. Em outras palavras, o que se conjectura como hipótese de trabalho é que o uso da percepção estimulada permite supor que quando o projeto consciente dos lugares da clonagem se dá de forma a estimular a percepção das características presentes ou desejadas no ambiente urbano, despontam boas oportunidades para que esse projeto atinja objetivos que visem a qualificar ou a re-qualificar a imagem daquela cidade. (itálico do original) (Castello, 2007, p. 23)


Ao se tratar de lugares criados a partir da manifestação artística, o laço de imitação ou clonagem do lugar, não é direto: a arte pode criar o lugar pelo contraste, pelo estranhamento da situação contextual da experiência dos usuários. Na busca da expressão artística, tal lugar poderá produzir percepções que nem sempre serão belas e agradáveis, reproduzíveis ou relacionadas ao referencial coletivo. Poderíamos interpretar que, neste caso, o que Castello classifica como “lugar da aura cultural”, ou aquele vinculado à noção de genius loci “onde claramente predominam as marcas deixadas pela ação humana” (Castello, 2007, p20), trata-se do esforço de construção de um lugar quase que exclusivamente pela produção de estímulos sensoriais, onde a “construção arquitetônica” perde o máximo de expressão tectônica (firmitas) e tem o máximo de expressão estética (venustas).


O lugar criado tem relevância quando é público e passível de apropriação. Construído o lugar, genericamente, a forma e a intensidade da ocupação pelas pessoas e da interação entre usuários e ambiente, e dos usuários entre si, poderia ser denominada a apropriação do lugar. Trazida dos estudos de urbanismo, disciplina na qual é entendida por diferentes acepções, tais como vitalidade urbana, urbanidade ou vida pública, esta condição está muito relacionada ao espaço público e representaria o atendimento balanceado das necessidades de todos os usuários (isso porque tendemos a entender que a condição de um espaço público não se completa se este não for apropriado pelos usuários). Por fim, se um espaço é apropriado por usuários, tende a ser imbuído de significado e transformado em lugar, que no contexto social ali representado, apresenta relevância, produz uma certa percepção de características próprias e proporciona relações interpessoais.


ARQUITETURA E EXPERIÊNCIA NO LUGAR CONSTRUÍDO

Grandes exposições de arte contemporânea como a Bienal do Mercosul são expressões culturais multidisciplinares, que envolvem questões para além do belo. Na edição de 2018 – O Triângulo do Atlântico – o projeto curatorial de Alfons Hug focou o olhar sobre as questões da ‘diáspora negra’, que une, há mais de 500 anos, os destinos da África, Europa e Américas. Segundo o seu curador, a Bienal ofereceu através da visão de artistas de três continentes, cujas obras se ocupam das dialéticas culturais envolvidas no triângulo, um panorama das dinâmicas e interdependências culturais contemporâneas envolvidas, sem perder de vista algumas referências históricas. Os artistas centram seus interesses nos pontos de intersecção das culturas indígena, europeia e africana, combinação que faz surgir um novo amálgama americano. As obras abordam desde as influências das manifestações culturais populares aos conflitos e transtornos consequentes do embate entre diferentes. Na contemporaneidade, a fusão cultural que provoca este amálgama está em constante mutação, pois as influências de outras culturas estão sendo constantemente incorporadas (HUG, 2018, p.15)


Arquiteturas concebidas, adaptadas ou ressignificadas com o propósito de acolher eventos desta natureza, são espaços que abrem possibilidades aos espectadores-participantes mergulharem na experiência de lugares que Castello chama de clonados, pela contextualização das obras de arte ali expostas e instaladas, que o projeto curatorial propõe e executa. Nas obras que se utilizam das mídias contemporâneas para a sua criação e manifestação, o processo criativo do artista se utiliza de diferentes linguagens que aliam a arte e a técnica: entrelaçando-as expressa a sua ideia, que geralmente interfere diretamente no espaço.


Obras de arte que se manifestam no mundo pela experiência percebida e sentida pelo público em seu espaço, criam espacialidades que significam o lugar em um todo (Figura 1)

Figura 1: MARGS-Noite dos Museus 2018 Fonte: Celma Paese, fotografia (2018)

No caso da mesma obra, quando objeto de exposições com diferentes curadores, o elemento clonado é a dialética cultural proposta pelo artista quando em sua concepção, pois esta fatalmente fará parte da ambiência criada pela museugrafia da proposta curatorial onde está inserida. Curadorias que utilizam obras de arte com diferentes meios de linguagem para criar suas ambiências, sugerem disposições espaciais que permitem a aproximação do público, portanto, sem dominá-lo totalmente. Derrida compara a criação dessas espacialidades com o desbravamento de um caminho: para todo o lugar existe um caminho que não é descoberto e sim, inventado pelo significado que lhe é dado por aqueles que o concebem (DERRIDA, 2006, p. 167). Por outro lado, este mesmo caminho é constantemente reinventado pelas diferentes percepções que desperta nos sujeitos que o percorrem, criando assim o seu ‘lugar individual’.

Cabe ressaltar que a ação cartográfica aqui relatada ocorreu no Centro Histórico de Porto Alegre onde acontecem “lugares por excelência”, como a Praça da Alfândega. Podemos observar vários exemplos de ressignificação da arquitetura da praça pelo desejo de seus usuários manifestando assim o conceito de lugar de Castello, tal a presença de significados que coexistem neste conjunto. Ao relatarmos no sítio do projeto de pesquisa a nossa experiência na praça ressaltamos estas qualidades: a Praça da Alfândega é um lugar de passagem, de encontro, de descanso, de trabalho, ou seja, um espaço de pluralidade onde é fácil perceber e reconhecer as ‘diferentes cidades’ que provocam o mergulho dos sujeitos envolvidos nas suas redes de interconexões de vivências e afetos assumirem a cidade como um espaço do por vir[1]. A Praça da Alfândega pode ser comparada ao coração pulsante de Porto Alegre. O grande jogo da aventura urbana do convívio é narrado e representado pelas diferentes maneiras de ver, reconhecer e viver as qualidades de hospitalidade das experiências humanas que compõem a sua espacialidade diária.


Compondo o seu entorno, os museus reafirmam a vocação de ‘lugar de pluralidade’ da praça na cidade de Porto Alegre. São objetos icônicos e de importância inegável, onde os contínuos processos de criação de lugares influenciam com propriedades magnéticas não só o entorno imediato, mas a cidade como um todo. São potenciais âncoras de projetos de revitalização urbana. Museus dos mais variados tipos têm sido utilizados como instrumentos do processo de produção e gestão dos lugares e a “crescente proliferação de edifícios icônicos construídos dentro de preocupações de placemaking e placemarketing está igualmente entrando para a história das cidades (...)” (CASTELLO & SMIDT, 2012).

A AÇÃO CARTOGRÁFICA

“[...] O caminho não é um método [...] O método é uma técnica, um procedimento para obter o controle do caminho e torná-lo viável”. (DERRIDA, 2006, p. 167)


Derrida comenta que o pensamento é sempre um caminho: se a linguagem do pensamento não se eleva acima do caminho, então significa que a linguagem é um caminho. Esta é e sempre será a linguagem da arquitetura, a sua grande questão: o lugar, o ter lugar no espaço. O estabelecimento de um lugar que até então não existia, compatível com o que nele acontecerá algum dia. O lugar como acontecimento (DERRIDA, 2006, p. 167 e 168).

A metodologia do grupo é o caminhar somado a uma atitude de atenção que se caracteriza pelo o que Virginia Kastrup nomeia como ‘atenção à espreita’: flutuante, concentrada e aberta. Quando utilizada durante a apropriação espacial de processos cartográficos desta natureza, objetiva facilitar a atenção apropriada para a percepção do caminho. O uso da atenção à espreita durante a caminhada busca evitar dois extremos: o relaxamento passivo e a rigidez controlada. Durante o percurso, o sujeito busca e cultiva virtualidades que já se encontravam dentro dele, identificando-as nas espacialidades que permeia. Assim, a cartografia passa de uma competência para uma performance, pois precisa ser desenvolvida como uma política cognitiva do envolvimento do sujeito no processo (KASTRUP, 2014, p. 48).


A Ação Cartográfica iniciou às 19 horas da noite fria e chuvosa do dia 19 de Maio, na Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), tradicional espaço multicultural da cidade (Figura 2). Saindo da CCMQ, grupo caminhou pela Rua da Praia em direção à Praça da Alfândega, onde visitou o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS) e o Memorial do Rio Grande do Sul, sendo finalizada dentro do Museu de Comunicação Hipólito José da Costa.


Na introdução deste estudo colocamos que arquiteturas que acolhem a diferentes lugares possibilitam diferentes pensamentos. Os edifícios visitados possuem esta característica em comum: concebidas para determinado fim, hoje possuem diferentes usos. O edifício da CCMQ foi concebido pelo Arquiteto Theodor Wiederspahn[2] para ser o Hotel Magestic.


Hoje, o primeiro edifício de concreto armado de Porto Alegre (Figura 2) acolhe o tradicional espaço multicultural da cidade. O edifício do MARGS foi projetado por Wiederspahn para ser originalmente a delegacia fiscal do estado, enquanto o Memorial do Rio Grande do Sul foi projetado pelo mesmo arquiteto para ser a sede dos Correios e Telégrafos. Por sua vez, o Museu de Comunicação Hipólito José da Costa foi construído pelo Engenheiro Teófilo Borges de Barros, durante o governo Borges de Medeiros (1913-1928) para ser sede do jornal republicano A Federação.

Figura 2: Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ) – Noite dos Museus 2018 Fonte: Celma Paese, fotografia (2018)

Seis pessoas do grupo se reuniram na Travessa dos Cataventos, no térreo da Casa de Cultura Mario Quintana. Ao perceber que a chuva continuava torrencial, o grupo optou por começar a visita subindo ao sétimo andar. A experiência existencial do lugar ocorreu no hall dos elevadores, onde foi lido em voz alta pelo grupo parte do texto ‘Errando te leio’ (PAESE, Celma, 2017) desta maneira significando-o como agenciador do acontecimento (figura 3).

Figura 3: Setimo andar da CCMQ : leitura na Noite dos Museus 2018 Fonte: Celma Paese, fotografia (2018)

No sexto andar, a experiência aconteceu em uma visita ao Museu de Arte contemporânea. Depois de percorrer a CCMQ, o grupo percebeu a chuva acalmando: era hora de caminhar pela Rua da Praia, em direção à Praça da Alfândega. As percepções continuaram a significar o caminho percorrido: pessoas nos bares, caminhantes, moradores e comerciantes trocavam percepções com o grupo, em suas diferentes formas de expressar o acolher.


Chegando à Praça da Alfândega, a primeira visita foi ao Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), onde as experiências individuais das ambiências das instalações provocavam intensas trocas de percepções entre grupo.

Ao sair do MARGS, o movimento de acolhida no Memorial do Rio Grande do Sul aconteceu com um chá na sala da diretoria, momento bem-vindo em uma noite úmida e gelada. Nesta casa que se assume como espaço de memória, somava-se às exposições da Bienal, interessantíssima exposição sobre a pré-história riograndense. A ação durou cerca de 3 horas, sendo finalizada dentro do Museu de Comunicação Hipólito José da Costa, que acolhia a grande festa que deveria estar na praça, mas a chuva não deixou: um show de música com bandas locais era o pretexto para a grande diversão.

ALGUMAS CONCLUSÕES DE UM TRABALHO EM ANDAMENTO

Na experiência de apropriação dos caminhos do Centro Histórico, a ação cartográfica permeou e percebeu a arquiteturas com alta qualidade espacial, fato que as torna importantes agentes de criação de diferentes lugares. Enquanto a CCMQ acolhe uma diversidade de manifestações culturais populares no campo das artes, artesanato e educação, a Praça da Alfândega é um lugar já consolidado pelos significados próprios, construídos diariamente na diversidade de suas paisagens psicossociais que acolhem o por vir. Aos museus que abraçam a praça, cabe somar ao seu universo, lugares significados por diferentes expressões de arte. Neste cenário, a Noite dos Museus agregou-se aos lugares efêmeros constituídos pelas exposições e eventos durante a temporada da Bienal: potencializando diferentes situações de encontros, elas provocavam mudanças contínuas no significado dos espaços. Através da troca de percepções, somou-se à experiência existencial dos sujeitos envolvidos, a experiência do grupo, que assim re-inventava, ressignificava e re-construia seus lugares.

[1]Cartografias da Hospitalidade – estudos de caso: Praça da Alfândega.

Ver em:<https://cartografiadahospita.wixsite.com/cartografia/copia-o-projeto>

Último acesso: 15 de agosto de 2018


[2] O arquiteto Theodor Alexander Josef Wiederspahn nasceu em 19 de fevereiro de 1878 em Wiesbaden, na Alemanha (...) foi o criador da primeira Escola de Artes e Ofícios (Gewerbeschule) e do primeiro Sindicato de Arquitetos e Construtores, ambos do Rio Grande do Sul. Foi um dos mais importantes arquitetos da história da arquitetura rio-grandense, e entre suas principais obras em Porto Alegre estão: o Hotel Majestic, atual Casa de Cultura Mário Quintana; o prédio hoje ocupado pelo Museu de Artes do Rio Grande do Sul antes prédio da Delegacia Fiscal; o Memorial do Rio Grande do Sul, antigamente sede da Agência Central dos Correios e Telégrafos; o Edifício Ely, localizado próximo à Rodoviária, e abrigando hoje uma das lojas Tumelero; a antiga Faculdade de Medicina da UFRGS e o prédio onde funcionou a Cervejaria Brahma, hoje Shopping Total. Projetou também diversos armazéns na Rua Voluntários da Pátria, assim como residências, palacetes e casas comerciais (...) Faleceu em Porto Alegre em 12 de novembro de 1952. WIEDERSPAHN, Theo. DELFOS – espaço de documentação e memória cultural da PUC-RS. Disponível em: http://www.pucrs.br/delfos/?p=theo Ultimo acesso: 01/08/2018


REFERÊNCIAS


ALVES, José Francisco (ORG). BIENAL 11 - O triângulo do Atlântico: catálogo da 11° Bienal do Mercosul. Porto Alegre: Fundação Bienal do Mercosul, 2018.


CASTELLO, Lineu. A percepção de lugar: repensando o conceito de lugar em arquitetura-urbanismo. Porto Alegre: PROPAR-UFRGS, 2007.


CASTELLO, L.; SMIDT, L. Uma ideia resiliente na história do urbanismo. In: XII SHCU - SEMINÁRIO DE HISTÓRIA DA CIDADE E DO URBANISMO. 2012, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: PROPAR/PROPUR UFRGS, 2012.


DERRIDA, Jacques. Uma arquitetura onde o desejo pode morar: entrevista de Jacques Derrida a Eva Meyer. NESBIT, Kate. Uma nova agenda para a arquitetura: antologia teórica. São Paulo: Cosac Naify, 2006, p. 166 e 172.


KASTRUP, Virginia; PASSOS, Eduardo; ESCÓSSIA, Liliana da (Orgs). Pistas do método da cartografia – pesquisa-intervenção e produção da subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2014.


PAESE, Celma. Errando te leio: a experiência do contramapeamento da cidade contemporânea. Pixo: revista de arquitetura, cidade e contemporaneidade. Pelotas: UFPEL, n.1, vol. 1, p. 138-149, 2017. Disponível em: <https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/pixo/issue/view/634> Ultimo acesso: 12 de agosto de 2018.


SITES:


WIEDERSPAHN, Theo. DELFOS – espaço de documentação e memória cultural da PUC-RS. Disponível em: <http://www.pucrs.br/delfos/?p=theo> Último acesso em 15 de agosto de 2018.


CARTOGRAFIA DA HOSPITALIDADE – Projeto de pesquisa. Disponível em:

<https://cartografiadahospita.wixsite.com/cartografia> Último acesso em 15 de agosto de 2018.



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