Jane's Walk Poa - Cartografia da Hospitalidade
O grupo do Projeto de Pesquisa Cartografia da Hospitalidade[i] foi convidado a participar do evento mundial Jane's Walk, estreando em Porto Alegre por meio de iniciativa do TransLAB.URB, um grupo transdisciplinar que pratica o urbanismo contemporâneo através de ações de inovação social urbana se utilizando para isso de ferramentas tecnológicas, tecnologias sociais e conexão com arte e ativismo com foco na capital Porto Alegre.
Jane's Walk trata-se de uma série de caminhadas coletivas inspiradas na ativista e escritora Jane Jacobs, nascida nos Estados Unidos da América, e mundialmente conhecida por seu livro Morte e vida das grandes cidades. Os Jane's Walks são realizados anualmente durante o primeiro final de semana de maio, coincidindo com o dia do seu aniversário.
A 2ª Semana TransLAB.URB + 1ª Jane's Walk Porto Alegre, é a segunda edição da semana de atividades ligada a temas do urbanismo, onde foi desenvolvido 15 atividades, 12 delas abordando as mais diversas propostas de caminhadas. Incluindo a proposta aqui destacada do grupo.
A ação cartográfica proposta e desenvolvida pelo grupo Cartografia da Hospitalidade, além das pesquisadoras, contou com a presença de pessoas de diferentes idades, áreas de atuação e até mesmo cidades distintas. Conforme pode ser visto na imagem do percurso, o grupo percorreu a borda entre Bela Vista e Petrópolis configurada pela Av.Nilópolis e entorno, passando por duas praças: Praça Carlos Simão Arnt – mais conhecida como Praça da Encol – e a Praça André Forster.
Ao longo da errância, as pessoas debateram sobre questões urbanas e sociais: história do desenvolvimento da região, segurança das ruas, a partir de afirmações encontradas no livro da autora homenageada.
No debate final entre os caminhantes, concluiu-se que ações coletivas como a desenvolvida só tem acrescentar para o indivíduo que participa, pois leva esse a acolher e refletir sobre a cidade que habita. Da mesma forma, em caráter coletivo, permite não só a disseminação de saberes como também a aproximação e troca entre diferentes pessoas em prol da cidade incentivando futuras práticas para o melhor desenvolvimento da mesma.
A seguir mostramos algumas imagens da ação cartográfica em homenagem a Jane e as relacionamos com frases utilizadas durante o percurso:
Mapa do percurso. Fonte: as autoras.
Jacobs diz sobre mapas cartesianos que “Na verdade, pode ser até mesmo proveitosa, como meio de orientação para as pessoas, a fim de que elas tenham na cabeça um mapa da cidade e vejam o distrito como um lugar.” (JACOBS, 1961, p. 293)
"As cidades apresentam preocupações econômicas e sociais muito mais complicadas do que o trânsito de automóveis. Como saber que solução dar ao trânsito antes de saber como funciona a própria cidade e de que mais ela necessita nas ruas? É impossível."(JACOBS, 1961, p.6)
Imagem do grupo com os participantes do Jane's Walk Poa (2018). Fonte: as autoras.
"A aparência das coisas e o modo como funcionam estão inseparavelmente unidos, e muito mais nas cidades do que em qualquer outro lugar. Porém, quem está interessado apenas em como uma cidade 'deveria' parecer e desinteressado de como funciona ficará desapontado com este livro." (JACOBS, 1961, p. 14)
"Para compreender o desempenho dos parques é também necessário descartar a falsa convicção de que eles são capazes de estabilizar o valor de bens imóveis ou funcionar como âncoras da comunidade. Os parques, por si sós, não são nada e menos ainda elementos efêmeros de estabilização de bens ou de sua vizinhança ou distrito. (JACOBS, 1961, p. 100)
Imagem do grupo com os participantes do Jane's Walk Poa (2018). Fonte: as autoras
A cidade pertence a todos.
"As cidades têm a capacidade de fornecer algo para todos, apenas porque, e somente quando, elas são criadas para o mundo inteiro." JACOBS, 1961.
Imagem do grupo com os participantes do Jane's Walk Poa (2018). Fonte: as autoras
O louvor da rua.
“As ruas e suas calçadas, principais locais públicos de uma cidade, são seus órgãos mais vitais. Ao pensar numa cidade, o que lhe vem à cabeça? Suas ruas. Se as ruas de uma cidade parecerem interessantes, a cidade parecerá interessante; se elas parecerem monótonas, a cidade parecerá monótona.” (JACOBS, 1961, p.29)
Imagem do entorno da Praça André Forster no dia do Jane's Walk Poa (2018). Fonte: as autoras
Ruas frequentadas, ruas seguras.
”devem existir olhos para a rua, os olhos daqueles que podemos chamar de proprietários naturais da rua. Os edifícios de uma rua preparada para receber estranhos e garantir a segurança tanto deles quanto dos moradores devem estar voltados para a rua. Eles não podem estar com os fundos ou um lado morto para a rua e deixá-la cega." (JACOBS, 1961, p. 35-36)
Imagem do grupo com os participantes do Jane's Walk Poa (2018). Fonte: as autoras
O balé da calçada.
"Essa ordem compõe-se de movimento e mudança, e, embora se trate de vida, não de arte, podemos chamá-la, na fantasia, de forma artística da cidade e compará-la à dança – não a uma dança mecânica, com os figurantes erguendo a perna ao mesmo tempo, rodopiando em sincronia, curvando-se juntos, mas a um balé complexo, em que cada indivíduo e os grupos têm todos papéis distintos, que por milagre se reforçam mutuamente e compõem um todo ordenado. O balé da boa calçada urbana nunca se repete em outro lugar, e em qualquer lugar está sempre repleto de novas improvisações." (JACOBS, 1961, p.52)
Imagem do grupo com os participantes do Jane's Walk Poa (2018). Fonte: as autoras
“O principal atributo de um distrito urbano próspero é que as pessoas se sintam seguras e protegidas na rua em meio a tantos desconhecidos. Não devem se sentir ameaçadas por eles de antemão. O distrito que falha nesse aspecto também fracassa em outros e passa a criar para si mesmo, e para a cidade como um todo, um monte de problemas”. (JACOBS, 1961, p.30)
Confiança.
"A confiança na rua forma-se com o tempo a partir de inúmeros pequenos contatos públicos nas calçadas." (JACOBS, 1961, p. 47)
Imagem do grupo com os participantes do Jane's Walk Poa (2018). Fonte: as autoras
"As ruas das cidades servem a vários fins além de comportar veículos; e as calçadas – a parte das ruas que cabe aos pedestres – servem a muitos fins além de abrigar pedestres. Esses usos estão relacionados à circulação, mas não são sinônimos dela, e cada um é, em si, tão fundamental quanto a circulação para o funcionamento adequado das cidades." (JACOBS, 1961, p.29)
Mitos sobre a diversidade.
"As intrincadas combinações de usos diversos nas cidades não são uma forma de caos. Ao contrário, representam uma forma de organização complexa e altamente desenvolvida.” (JACOBS, 1961, p. 154)
Imagem do grupo com os participantes do Jane's Walk Poa 2018, durante o percurso (2018). Fonte: as autoras.
E a feiúra da ordem.
"Superficialmente, essa monotonia pode ser encarada como uma espécie de ordem, embora enfadonha. Do ponto de vista estético, porém, ela lamentavelmente traz consigo uma desorganização profunda: a desorganização de não implicar direção alguma.Você anda por lugares marcados pela monotonia e pela mesmice, mas, apesar de ter andado, tem a sensação de não ter ido a lugar algum. (...) É necessário haver diferenças - muitas diferenças - aflorando em várias direções para não perdermos a orientação. As perspectivas visuais inteiramente uniformes carecem desses avisos naturais de direção e movimento, ou os têm em número insuficiente, e portanto são muito desnorteantes. Isso, sim, é uma espécie de caos." (JACOBS, 1961, p. 155)
Imagem do grupo com os participantes do Jane's Walk Poa 2018, durante o percurso (2018). Fonte: as autoras.
"Como as ciências biológicas, as cidades são problemas de complexidade organizada. Elas apresentam 'situações em que meia dúzia ou várias dúzias delas variam simultaneamente e de maneira sutilmente inter-relacionada'. As cidades, mais uma vez como as ciências biológicas, não apresentam um problema de complexidade organizada que, se compreendido, é a explicação de tudo. Elas podem ser analisadas sob vários desses problemas ou segmentos que, como nas ciências biológicas, estão também inter-relacionados. As variáveis são diversas, mas não são desordenadas; elas estão "inter-relacionadas num todo orgânico." (JACOBS, 1961, p.482)
Imagem tirada durante o percurso Jane's Walk Poa 2018 (2018). Fonte: as autoras.
“Os automóveis costumam ser convenientemente rotulados de vilões e responsabilizados pelos males das cidades e pelos insucessos e pela inutilidade do planejamento urbano. Mas os efeitos nocivos dos automóveis são menos a causa do que um sintoma de nossa incompetência no desenvolvimento urbano.” (JACOBS, 1961, p. 5)
Imagem tirada durante o percurso Jane's Walk Poa 2018 (2018). Fonte: as autoras.
Precursor de "pessoas assistindo"
“Ninguém gosta de ficar na soleira de uma casa ou na janela olhando uma rua vazia. Quase ninguém faz isso. Há muita gente que gosta de entreter-se, de quando em quando, olhando o movimento da rua.” (JACOBS, 1961, p.36)
Imagem do grupo com os participantes do Jane's Walk Poa 2018, durante o percurso (2018). Fonte: as autoras.
Parques urbanos.
Um parque de bairro genérico, que esteja preso a qualquer tipo de inércia funcional de seu entorno, fica inexoravelmente vazio por boa parte do dia. E aí se estabelece um círculo vicioso. Mesmo que o vazio não seja atingido por várias espécies de praga, ele exerce pouca atração devido ao número de frequentadores potenciais. (...) Nas cidades, a animação e a variedade atraem mais animação; a apatia e a monotonia repelem a vida. E esse é um princípio crucial não apenas para o desempenho social das cidades, mas também para seu desempenho econômico.” (JACOBS, 1961, p. 108)
Imagem do grupo com os participantes do Jane's Walk Poa 2018, durante o percurso (2018). Fonte: as autoras.
“Se for bem localizado, qualquer parque de bairro pode tirar proveito de seus trunfos, mas pode também desperdiça-los. É óbvio que um lugar que lembre um pátio de prisão não vai atrair frequentadores, nem interagir com a vizinhança, do mesmo modo que um lugar que lembre um oásis. Contudo, também existem vários tipos de oásis e algumas de suas importantes características não são tão óbvias.” (JACOBS, 1961, p.111)
Imagem do grupo com os participantes do Jane's Walk Poa 2018, durante o percurso (2018). Fonte: as autoras.
“Os parques mais problemáticos localizam-se exatamente nos locais onde as pessoas não passam e provavelmente nunca vão passar. Um parque urbano nessa situação agravada (porque nesses casos é uma desvantagem) por um terreno de bom tamanho, encontra-se, comparativamente na mesma situação que uma loja enorme num local comercialmente ruim.” (JACOBS, 1961, p.117)
Fotomontagem das autoras a partir de imagem do grupo com os participantes do Jane's Walk Poa 2018, durante o percurso (2018). Fonte: as autoras.
“Quanto mais a cidade conseguir mesclar a diversidade de usos e usuários dia-a-dia nas ruas, mais a população conseguirá animar e sustentar com sucesso e naturalidade (e também economicamente) os parques bem localizados, que assim poderão dar em troca à vizinhança prazer e alegria em vez de sensação de vazio.” (JACOBS, 1961, p.121)
Fotomontagem das autoras a partir do percurso durante o Jane's Walk Poa 2018(2018). Fonte: as autoras.
“Um parque de bairro genérico, que esteja preso a qualquer tipo de inércia funcional de seu entorno, fica inexoravelmente vazio por boa parte do dia. E ai estabelece um círculo vicioso. Mesmo que o vazio não seja atingido por várias espécies de praga, ele exerce pouca atração devido ao número restrito de frequentadores potenciais.” (JACOBS, 1961, p.108)
Fotomontagem das autoras a partir de imagem do grupo com os participantes do Jane's Walk Poa 2018, durante o percurso (2018). Fonte: as autoras.
"Para pensar simplesmente sobre as cidades e chegar a alguma conclusão, uma das coisas principais que se devem saber é que tipo de problema as cidades representam, já que todos os problemas não podem ser analisados da mesma maneira. As linhas de raciocínio que possam ser úteis para chegar à verdade dependem não de como nós preferiríamos pensar sobre um assunto, mas sim da natureza do próprio assunto." (JACOBS, 1961, p.477)
Fotomontagem das autoras a partir do percurso durante o Jane's Walk Poa 2018(2018). Fonte: as autoras.
“Espera-se muito dos parques urbanos. Longe de transformar qualquer virtude inerente ao entorno, longe de promover as vizinhanças automaticamente, os próprios parques de bairro é que são direta e drasticamente, os próprios parques de bairro é que são direta e drasticamente afetados pela maneira como a vizinhança neles interfere.” (JACOBS, 1961, p.104)
[i] A fim de colaborar com a linha de pesquisa de Projeto e Construções Culturais do Programa de Pós Graduação Arquitetura e Urbanismo (PPGAU) da Uniritter/Mackenzie, o projeto de pesquisa Cartografia da Hospitalidade , que tem a Arquitetura da cidade como objeto de estudo. O objetivo da pesquisa Cartografia da Hospitalidade é propor e criar ações de cartografias subjetivas individuais e coletivas que ajam como dispositivos de atravessamento de políticas de abertura de possibilidades de reconhecimento, manifestação e representação dos sujeitos não percebidos e não acolhidos pelos olhos daqueles que não querem ver, nas espacialidades encontradas nas praças e nas suas bordas com a malha urbana do entorno.O grupo Cartografia da Hospitalidade é composto por: Prof. Dra. Celma Paese (líder)É Arquiteta e Urbanista (Uniritter/1985), Doutora (2016) e Mestre (2006) em Arquitetura pelo PROPAR/UFRGS. Atualmente é Pós-Doutoranda PNPD CAPES no PPGAU Mestrado associado Uniritter/Mackenzie onde desenvolve dentro da linha de pesquisa Projeto e Construções Culturais a pesquisa Cartografia da Hospitalidade. Foi professora convidada no Mestrado em Desenho Urbano e de Paisagem da Faculdade de Arquitetura da TU Wien, em Viena, Áustria (2014), e no Mestrado do LAC-Laboratorio Arte Ceviche da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Roma 3, em Roma, Itália (2013) e no Laboratório de Urbanismo Contemporâneo do PROGRAU FAURB-UFPEL (2013). Foi professora da FAU da Universidade de Santa Cruz do Sul e da FAU URI, em Santo Ângelo. Participa dos grupos de pesquisa do CNPQ: Arquitetura, Derrida e aproximações, do Prof. Fernando Fuão (PROPAR UFRGS) e da Prof. Dirce Solis (PPGFIL UERJ) e Cidade+Contemporaneidade, do Prof. Eduardo Rocha (PROGRAU UFPEL). Relaciona sua experiência de pesquisa e prática em Arquitetura e Urbanismo com a vivência estética da cidade e suas arquiteturas construindo representações cartográficas multidisciplinares contaminadas pelas Artes e a Filosofia.celmapaese@gmail.com Arq. Carlla VolpattoÉ arquiteta e urbanista (Uniritter/2015). Mestranda no Programa de Pós-graduação em Arquitetura do Uniritter/Mackenzie, bolsista CAPES e pesquisadora voluntária no Projeto Young Energy - Energia Solar e Inclusão Social. Estuda os processos de construção da memória da cidade e de suas manifestações arquitetônicas através do projeto e das construções culturais.carllavolpatto@gmail.com Arq. Cassya Netto VargasÉ arquiteta e urbanista (Uniritter/2015). Mestranda no Programa de Pós-graduação em Arquitetura do Uniritter/Mackenzie, bolsista CAPES. Estuda as implicações formais e programáticas do projeto de arquitetura e urbanismo, voltado para o estudo das moradias modernas e contemporâneas.cassyanvargas@gmail.com Arq. Dandara CopettiÉ arquiteta e urbanista (Puc-Rs/2016), Mestranda no Programa de Pós-graduação em Arquitetura do Uniritter/Mackenzie, bolsista CAPES. Estuda os métodos, processos e sistemas compositivos aplicados na arquitetura residencial contemporânea. Investiga sobre os modelos operativos do exercício projetual e as relações teórico-práticas do projeto, com sentido na construção do conhecimento profissional.dcopetti@hotmail.com Arq. Gabriela Ferreira MarianoÉ arquiteta e urbanista (Uniritter/2004), pesquisadora pelo Programa de Doutorado em Arquitetura da UIC. Mestranda no Programa de Pós-graduação em Arquitetura do Uniritter/Mackenzie. Estuda as relações culturais entre indivíduo e espaço e, quais são os elementos que podem influenciar na percepção e na configuração projetual.gbmariano@gmail.com Arq. Lizandra Machado MoreiraÉ arquiteta e urbanista (Puc-Rs/2014), Mestranda no Programa de Pós-graduação em Arquitetura do Uniritter/Mackenzie, bolsista CAPES. Estuda os signos de monumentalidade e domesticidade no contexto urbano; das relações entre programa e tipologias no projeto da moradia contemporânea.lizandrammoreira@gmail.com[i] A fim de colaborar com a linha de pesquisa de Projeto e Construções Culturais do Programa de Pós Graduação Arquitetura e Urbanismo (PPGAU) da Uniritter/Mackenzie, o projeto de pesquisa Cartografia da Hospitalidade , que tem a Arquitetura da cidade como objeto de estudo. O objetivo da pesquisa Cartografia da Hospitalidade é propor e criar ações de cartografias subjetivas individuais e coletivas que ajam como dispositivos de atravessamento de políticas de abertura de possibilidades de reconhecimento, manifestação e representação dos sujeitos não percebidos e não acolhidos pelos olhos daqueles que não querem ver, nas espacialidades encontradas nas praças e nas suas bordas com a malha urbana do entorno.
O grupo Cartografia da Hospitalidade é composto por:
Prof. Dra. Celma Paese (líder)
É Arquiteta e Urbanista (Uniritter/1985), Doutora (2016) e Mestre (2006) em Arquitetura pelo PROPAR/UFRGS. Atualmente é Pós-Doutoranda PNPD CAPES no PPGAU Mestrado associado Uniritter/Mackenzie onde desenvolve dentro da linha de pesquisa Projeto e Construções Culturais a pesquisa Cartografia da Hospitalidade. Foi professora convidada no Mestrado em Desenho Urbano e de Paisagem da Faculdade de Arquitetura da TU Wien, em Viena, Áustria (2014), e no Mestrado do LAC-Laboratorio Arte Ceviche da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Roma 3, em Roma, Itália (2013) e no Laboratório de Urbanismo Contemporâneo do PROGRAU FAURB-UFPEL (2013). Foi professora da FAU da Universidade de Santa Cruz do Sul e da FAU URI, em Santo Ângelo. Participa dos grupos de pesquisa do CNPQ: Arquitetura, Derrida e aproximações, do Prof. Fernando Fuão (PROPAR UFRGS) e da Prof. Dirce Solis (PPGFIL UERJ) e Cidade+Contemporaneidade, do Prof. Eduardo Rocha (PROGRAU UFPEL). Relaciona sua experiência de pesquisa e prática em Arquitetura e Urbanismo com a vivência estética da cidade e suas arquiteturas construindo representações cartográficas multidisciplinares contaminadas pelas Artes e a Filosofia.
celmapaese@gmail.com
Arq. Carlla Volpatto
É arquiteta e urbanista (Uniritter/2015). Mestranda no Programa de Pós-graduação em Arquitetura do Uniritter/Mackenzie, bolsista CAPES e pesquisadora voluntária no Projeto Young Energy - Energia Solar e Inclusão Social. Estuda os processos de construção da memória da cidade e de suas manifestações arquitetônicas através do projeto e das construções culturais.
carllavolpatto@gmail.com
Arq. Cassya Netto Vargas
É arquiteta e urbanista (Uniritter/2015). Mestranda no Programa de Pós-graduação em Arquitetura do Uniritter/Mackenzie, bolsista CAPES. Estuda as implicações formais e programáticas do projeto de arquitetura e urbanismo, voltado para o estudo das moradias modernas e contemporâneas.
cassyanvargas@gmail.com
Arq. Dandara Copetti
É arquiteta e urbanista (Puc-Rs/2016), Mestranda no Programa de Pós-graduação em Arquitetura do Uniritter/Mackenzie, bolsista CAPES. Estuda os métodos, processos e sistemas compositivos aplicados na arquitetura residencial contemporânea. Investiga sobre os modelos operativos do exercício projetual e as relações teórico-práticas do projeto, com sentido na construção do conhecimento profissional.
dcopetti@hotmail.com
Arq. Gabriela Ferreira Mariano
É arquiteta e urbanista (Uniritter/2004), pesquisadora pelo Programa de Doutorado em Arquitetura da UIC. Mestranda no Programa de Pós-graduação em Arquitetura do Uniritter/Mackenzie. Estuda as relações culturais entre indivíduo e espaço e, quais são os elementos que podem influenciar na percepção e na configuração projetual.
gbmariano@gmail.com
Arq. Lizandra Machado Moreira
É arquiteta e urbanista (Puc-Rs/2014), Mestranda no Programa de Pós-graduação em Arquitetura do Uniritter/Mackenzie, bolsista CAPES. Estuda os signos de monumentalidade e domesticidade no contexto urbano; das relações entre programa e tipologias no projeto da moradia contemporânea.
lizandrammoreira@gmail.com